Você sabia que, no Brasil, mais da metade das empresas fecham as portas prematuramente, antes mesmo de completarem 4 anos de existência? Esse foi o resultado de uma pesquisa elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano passado. Mas qual será a causa para esse número assustador?
De acordo com o Sebrae, é simples: o empresariado brasileiro investe pouco tempo no planejamento financeiro. O controle financeiro é, sem dúvidas, o que garante a sustentabilidade do negócio a longo prazo, e a ferramenta mais apropriada para garantir o monitoramento das finanças é o fluxo de caixa.
Porém, mesmo essa poderosa ferramenta precisa ser bem utilizada para atingir a sua finalidade. Por isso, resolvemos trazer 4 dicas de ouro para que você tenha o controle total do seu fluxo de caixa. Confira a seguir!
1. Defina as regras com clareza
Em primeiro lugar, é fundamental que você defina quais serão as regras para o controle do fluxo de caixa. Ao longo do nosso texto, forneceremos algumas dicas para montar esse conjunto de normas. No entanto, é importante sempre começar pelo básico.
Em primeiro lugar, a periodicidade deve estar clara, pois o gestor precisa ter meios para comparar os resultados de diferentes períodos. Sim, o levantamento pode ser semanal, mensal ou anual, mas o ideal é acompanhar por mês, por ser o período em que as contas fixas do negócio surgem, como o aluguel, os salários, entre outros.
Por fim, alguns detalhes, como cores diferentes para o registro de receitas e despesas, podem fazer toda a diferença na organização.
2. Crie categorias para a classificação
Lembra quando mencionamos que falaríamos mais sobre algumas regras de controle? Pois bem, uma delas é classificação adequada das receitas e despesas. Em outras palavras, é preciso desenvolver centros de custos e de receitas.
Um exemplo de uma despesa a ser avaliada é uma ação de marketing qualquer, como monitoramento de mídias sociais. Ela deve ser classificada no grupo de Marketing. Dessa forma, além de melhorar a organização, o gestor consegue informações mais tempestivas sobre o fluxo de caixa.
É importante tomar cuidado, no entanto. Apesar de fluxos de caixa pouco detalhados se tornarem um problema por serem genéricos demais, quando são extremamente detalhados, podem se tornar confusos.
3. Desenvolva uma cultura fiscal
A própria cultura organizacional pode ter um impacto gigante no controle do fluxo de caixa. Afinal, não adianta nada definir regras claras se os próprios colaboradores não as seguem ou, simplesmente, não realizam as atividades relacionadas ao controle.
Por isso, é muito importante que o gestor desenvolva uma cultura pautada na prestação de contas, onde todos saibam exatamente qual é o impacto da atividade de registro. Essa consciência interna certamente faz toda a diferença, pois não são raros os casos em que os fluxos de caixa são defasados por conta da própria negligência dos colaboradores.
4. Aposte na tecnologia
Por fim, é importante lembrar que a atividade de controle normalmente toma muito tempo do gestor, um que já é bastante escasso. Claro que o monitoramento é importante, mas é preciso que o empreendedor destine mais tempo para o planejamento e o desenvolvimento da atividade-fim.
Por isso, é muito importante apostar na tecnologia. Hoje, existem uma série de softwares destinados ao controle financeiro, que podem ser acompanhados em tempo real e de qualquer lugar . Assim, é possível garantir informações tempestivas, além de um detalhamento muito maior do fluxo de caixa.
Gostou deste post? Então que tal conferir algumas dicas para abrir o seu negócio em casa e ficar ainda mais informado?